O comportamento e a conduta humana são assuntos que sempre fascinaram o Homem e que, felizmente, foram historicamente registadas. Daí a famosa expressão de Herrmann Ebbinghaus "a psicologia possui um longo passado, mas uma curta história".
Inicialmente, a procura de respostas para os fenómenos naturais e humanos recaiu sobre a mitologia grega, a qual se considerava relatar a verdade absoluta sobre a origem das coisas. Com o passar dos anos, esta começou a verificar-se insuficiente para a insaciável curiosidade humana, que colocava questões cada vez mais complexas; é então que, no século V a.C., nasce a Filosofia e, com ela, alguns dos mais célebres filósofos de sempre como Pitágoras, Parménides e Heráclito. Com eles, encerra-se a visão mítica que se tinha da Natureza e passa a predominar uma forma científica e racional de pensar.
Existem outros filósofos que se destacaram, como é o caso de Platão e Aristóteles que, devido às suas ideias, colocaram a psicologia numa posição de destaque, pois tratavam de problemas que, actualmente, são da competência dos psicólogos: a memória, a aprendizagem, a percepção, os sonhos...
Até ao século XVII, os filósofos estudavam a natureza humana com base na especulação, intuição e generalização: olhavam para o passado com o intuito de obter as respostas.
Com o avanço da Física e das novas técnologias, tendo por base a observação e a experimentação, começou a ser evidente que todos os fenómenos eram quantificáveis e que estas descobertas podiam ser aplicadas na exploração e previsão dos processos e condutas humanas. No entanto, isto levou a uma imposição do empirismo, o que desencadeiou um movimento incitado pelas dúvidas que se começaram a colocar acerca do conhecimento até então obtido e que contribuiu para a libertação dos dogmas teológicos e tradicionais, o que viria a influenciar directamente a Psicologia Moderna. Uma das figuras de destaque deste movimento foi nem mais nem menos do que René Descartes, cuja maior contribuição foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente, que persistia desde o tempo de Platão.
Após Descartes, a psicologia desenvolveu-se repidamente e, em meados do século XIX o positivismo (de Auguste Comte), o materialismo e o empirismo converteram-se nos "alicerces filosóficos" de uma nova psicologia, baseada em provas factuais, observáveis e qantitativas, adquiridas pela experiência sensorial.
Além da filosofia, outra ciência que influenciou a psicologia foi a Fisiologia. Com o estudo dos orgãos dos sentidos, no final do século XIX, o trabalho de cientistas como Hermann von Helmholtz, Ernest Weber, Gustav T. Fechner e Wilhelm Wundt foi decisivo na fundação da Nova Psicologia. O seu contributo deu à Psicologia métodos e técnicas de medida precisas, convertendo-a, finalmente, numa ciência.
Inicialmente, a procura de respostas para os fenómenos naturais e humanos recaiu sobre a mitologia grega, a qual se considerava relatar a verdade absoluta sobre a origem das coisas. Com o passar dos anos, esta começou a verificar-se insuficiente para a insaciável curiosidade humana, que colocava questões cada vez mais complexas; é então que, no século V a.C., nasce a Filosofia e, com ela, alguns dos mais célebres filósofos de sempre como Pitágoras, Parménides e Heráclito. Com eles, encerra-se a visão mítica que se tinha da Natureza e passa a predominar uma forma científica e racional de pensar.
Existem outros filósofos que se destacaram, como é o caso de Platão e Aristóteles que, devido às suas ideias, colocaram a psicologia numa posição de destaque, pois tratavam de problemas que, actualmente, são da competência dos psicólogos: a memória, a aprendizagem, a percepção, os sonhos...
Até ao século XVII, os filósofos estudavam a natureza humana com base na especulação, intuição e generalização: olhavam para o passado com o intuito de obter as respostas.
Com o avanço da Física e das novas técnologias, tendo por base a observação e a experimentação, começou a ser evidente que todos os fenómenos eram quantificáveis e que estas descobertas podiam ser aplicadas na exploração e previsão dos processos e condutas humanas. No entanto, isto levou a uma imposição do empirismo, o que desencadeiou um movimento incitado pelas dúvidas que se começaram a colocar acerca do conhecimento até então obtido e que contribuiu para a libertação dos dogmas teológicos e tradicionais, o que viria a influenciar directamente a Psicologia Moderna. Uma das figuras de destaque deste movimento foi nem mais nem menos do que René Descartes, cuja maior contribuição foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente, que persistia desde o tempo de Platão.
Após Descartes, a psicologia desenvolveu-se repidamente e, em meados do século XIX o positivismo (de Auguste Comte), o materialismo e o empirismo converteram-se nos "alicerces filosóficos" de uma nova psicologia, baseada em provas factuais, observáveis e qantitativas, adquiridas pela experiência sensorial.
Além da filosofia, outra ciência que influenciou a psicologia foi a Fisiologia. Com o estudo dos orgãos dos sentidos, no final do século XIX, o trabalho de cientistas como Hermann von Helmholtz, Ernest Weber, Gustav T. Fechner e Wilhelm Wundt foi decisivo na fundação da Nova Psicologia. O seu contributo deu à Psicologia métodos e técnicas de medida precisas, convertendo-a, finalmente, numa ciência.
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